Morreu o ex-ministro brasileiro Gustavo Bebianno

PorExpresso das Ilhas, Lusa,15 mar 2020 10:10

​O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, morreu sábado aos 56 anos, após sofrer um enfarte fulminante no Rio de Janeiro, informaram fontes oficiais.

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), pelo qual Bebianno era pré-candidato às eleições municipais do Rio de Janeiro, a serem realizadas este ano, informou a morte através de suas redes sociais e afirmou que o Brasil perde "um grande homem. "

"Com grande pesar e tristeza, comunicamos o falecimento de Gustavo Bebianno, na madrugada deste sábado. O Brasil perde um grande homem, que muito fez pelo país. Sempre será motivo de orgulho para o PSDB/Rio de Janeiro ter a passagem de Gustavo Bebianno registada na sua história", escreveu o presidente do partido no Rio de Janeiro, Paulo Marinho.

Bebianno, advogado de formação, sofreu um enfarte fulminante na madrugada de sábado, quando estava na sua fazenda na cidade de Teresópolis, município no interior do estado do Rio de Janeiro, tendo sido transferido para um hospital, mas não resistiu.

O governador de São Paulo, João Doria, que também pertence ao PSDB, lamentou a morte do ex-ministro e transmitiu a sua solidariedade à família e amigos.

"Com profundo pesar recebi a notícia da morte de Gustavo Bebianno. O seu falecimento surpreende a todos. O Rio de Janeiro perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um país melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor", indicou Doria no Twitter.

Bebianno foi coordenador da campanha presidencial de 2018 do actual chefe de Estado e presidiu o Partido Social Liberal (PSL), formação política pela qual Bolsonaro concorreu na época, mas que abandonou em Novembro passado.

No início de 2019, Bebianno deixou a liderança do PSL para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, da qual seria afastado um mês e meio depois, a meio de uma forte polémica sobre financiamento eleitoral.

Jair Bolsonaro demitiu Bebianno, um dos seus homens de confiança, em fevereiro do ano passado, para tentar travar a crise gerada no seu governo após o seu partido ter sido atingido por um suposto caso de financiamento eleitoral irregular.

A destituição do ex-ministro resultou de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, que revelou que o PSL havia financiado algumas candidaturas "fantasmas" para as eleições de outubro de 2018.

Segundo a reportagem, num desses casos, o partido cedeu 400.000 reais (cerca de 74 mil euros) de dinheiro público para financiar uma suposta candidata "fantasma" para deputado federal pelo estado de Pernambuco (nordeste), que apenas obteve 274 votos no sufrágio.

Após a sua destituição, Bebianno filiou-se, em dezembro passado, ao PSDB e planeava oficializar a sua candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro nas próximas semanas.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,15 mar 2020 10:10

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  12 dez 2020 23:21

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