Este é um aumento significativo de pedidos de subsídio, uma vez que na semana anterior 3,3 milhões de norte-americanos já se tinham dirigido aos serviços para apresentar o mesmo subsídio.
Assim, em duas semanas, um total de 10 milhões de norte-americanos pediu ajuda, depois de terem ficado desempregados devido à crise gerada pelo coronavírus.
“A velocidade e escala da perda de empregos não tem precedentes”, revela o jornal norte-americano, avançando que a pior semana para os pedidos de desemprego tinha sido em 1982, quando se registaram 695 mil pedidos para subsídios.
E a expectativa é que as coisas venham a piorar e o número de norte-americanos a realizar pedidos para o desemprego deverá ainda aumentar, segundo as expectativas de um economista que trabalha no Federal Reserve Bank, o banco central dos EUA.
Esse economista prevê que, com a crise provocada pela COVID-19, 47 milhões de americanos podem ser demitidos no segundo trimestre do ano. Por sua vez, os economistas consultados pela ‘Reuters’ previam 3,5 milhões de pedidos e os da Goldman Sachs esperavam seis milhões de pedidos até ao fim de Março.
Com estes valores, os economistas estão a aconselhar o país para se preparar para um número anormal de reivindicações de desemprego, com muitos a mencionar o histórico pacote fiscal de 2 biliões de dólares como um incentivo aos pedidos que têm chegado, uma vez que os trabalhadores por conta própria antes não eram elegíveis para subsídios.