A informação foi avançada pelo portal de informação Axios, que cita fontes próximas do dossier da nomeação do lugar atualmente vago na Fed, mas não confirmada oficialmente pela Casa Branca à AFP.
Cook foi conselheira económica do ex-presidente Barack Obama e, mais recentemente, membro da equipa de transição do novo presidente, Joe Biden.
O lugar em causa encontra-se vago há vários meses e o Senado rejeitou em meados de Novembro o nome proposto para o cargo pelo ex-presidente Donald Trump, o da sua conselheira económica Judy Shelton, que defendia uma maior subordinação da Fed ao Governo.
Segundo a Axios, o perfil de Cook vai ao encontro do que a Administração Biden pretende para o banco central, cujo presidente Jerome Powell terminará o seu atual mandato em Fevereiro de 2022, prevendo-se que o Joe Biden anuncie no verão se pretende propor a sua recondução ou substituição.
O perfil de Cook, a partir dos seus trabalhos académicos publicados, indica uma menor preocupação com a inflação, em relação aos chamados "falcões" que defendem uma política monetária mais restritiva, de acordo com a Axios.
O trabalho da potencial nomeada demonstra também uma preocupação com as condições do mercado trabalho e ainda com os custos económicos dos preconceitos raciais e discriminação, adianta.
Actualmente o Conselho de Governadores do banco central tem um governador afro-americano, Raphael Bostic, de Atlanta.
A Axios refere ainda que, depois de nomeada, Cook poderá ser elevada a uma de duas vice-presidências que irão ficar vagas em outubro de 2021 e em janeiro de 2022, sendo que para tal terá de sujeitar-se a confirmação no Senado.