Sem citar uma ameaça específica, o organismo salientou que os Estados Unidos vivem “um ambiente de ameaça elevada”, alimentado por factores que incluem extremistas violentos motivados por ódio racial ou étnico ou em resposta às restrições impostas devido à pandemia de COVID-19.
O Departamento de Segurança Interna emite estes avisos para alertar a população em geral, mas também as autoridades estatais e locais, noticia a agência AP.
Este alerta é uma extensão de outro emitido em Maio, que expirou esta sexta-feira, e onde é explicado que extremistas domésticos continuam a ser a ameaça nacional prioritária para as forças de segurança norte-americanas, sendo que esse alerta se manterá pelo menos até ao final do ano.
Esta agência apontou ainda que a Al Qaeda na Península Arábica lançou recentemente a primeira edição em inglês da sua revista ‘Inspire’ dos últimos quatro anos, iniciativa que terá como propósito assinalar o 20.º aniversário dos ataques terroristas de 11 de Setembro.
Esta efeméride, bem como os feriados que se aproximam, “podem servir como um catalisador para actos de violência”, analisou.
O Departamento de Segurança Interna apontou ainda que extremistas domésticos motivados por ódio religioso ou étnico atacaram no passado locais de culto e outros eventos, embora considere que “não há nenhuma ameaça conhecida ou iminente identificada” para aqueles locais.