O Prémio Nobel da Física foi atribuído na terça-feira a três cientistas cujo trabalho "lançou as bases do nosso conhecimento sobre o clima da Terra e sobre a forma como a humanidade o influencia".
Os vencedores foram Syukuro Manabe da Universidade de Princeton, Klaus Hasselmann do Instituto Max Planck de Meteorologia em Hamburgo, Alemanha, e Giorgio Parisi da Universidade Sapienza de Roma.
O trabalho dos três é essencial para compreender como o clima da Terra está a mudar e como o comportamento humano está a influenciar essas mudanças.
"As descobertas que estão a ser reconhecidas este ano demonstram que o nosso conhecimento sobre o clima assenta numa base científica sólida, baseada numa análise rigorosa das observações", disse Thors Hans Hansson, presidente do Comité Nobel da Física.
Sistemas complexos, tais como o clima, são muitas vezes definidos pela sua desordem. Os vencedores deste ano ajudaram a trazer compreensão ao aparente caos, descrevendo esses sistemas e prevendo o seu comportamento a longo prazo.
Até 2020, o Prémio Nobel da Física tinha sido atribuído 114 vezes a 216 laureados. Apenas tinham sido distinguidas quatro mulheres. O Prémio Nobel da Física de 2020 foi para Roger Penrose, Reinhard Genzel e Andrea Ghez pelos seus trabalhos em física dos buracos negros e nos segredos mais obscuros do Universo.