O acidente ocorreu perto da cidade de Kanzenze, na província congolesa de Lualaba, e a maioria das vítimas eram pessoas que viajavam clandestinamente no comboio.
"Temos até agora 25 pessoas mortas no hospital de referência de Kanzenze. São clandestinos [viajantes] que encontraram um buraco no comboio, que transportava minerais em nome da empresa mineira Tenge Fungurume", disse o ministro provincial da Saúde e dos Transportes, Jules Kabuiti, citado pela agência de notícias espanhola.
Segundo a mesma fonte, o mau estado das linhas poderá ter sido a causa do acidente, tal como acontece na maioria dos desastres ferroviários no país.
No início de Setembro, pelo menos 21 pessoas morreram, entre as quais quatro crianças, também vítimas do descarrilamento de um comboio de mercadorias no nordeste da República Democrática do Congo. As autoridades provinciais acreditam que a sobrecarga do comboio possa estar na origem do descarrilamento assim como a chuva forte que caía. Foi aberta uma investigação para precisar a causa.
Também em Setembro de 2019 ocorreu um descarrilamento similar, na localidade de Mayibardi, no sudeste, que causou 50 mortos.