"Tivemos um ataque, suspeito de ter sido cometido pelo shebab, numa localidade chamada Widhu, e perdemos seis pessoas", disse Irungu Macharia, um funcionário do governo local, à AFP.
Macharia revelou que uma pessoa foi morta a tiro e as outras cinco foram queimadas em incêndios domésticos.
"As nossas forças de segurança perseguem os atacantes e pedimos o apoio dos habitantes", acrescentou.
Em Janeiro de 2020, os shebabs alertaram que o Quénia "nunca seria seguro", ameaçando turistas e pedindo ataques contra os interesses dos Estados Unidos.
Os shebab invadiram nessa altura uma base militar EUA-Quénia em Lamu, matando três americanos - um soldado e dois contratados do Pentágono - e destruindo vários aviões.
No mesmo mês, pelo menos três pessoas morreram numa emboscada contra um autocarro que viajava entre esta região, onde fica a ilha turística de Lamu, e a cidade de Malindi, mais ao sul.
Desde a intervenção militar no sul da Somália, em 2011, para lutar contra os shebab, o Quénia tem sido alvo de vários ataques mortais, incluindo os do centro comercial Westgate, em Nairóbi (Setembro de 2013 - 67 mortos), e da Universidade de Garissa (Abril de 2015 - 148 mortos).
O shebab, movimento ligado à Al-Qaeda, quer derrubar o governo federal da Somália, apoiado pela comunidade internacional, e controlar territórios nas áreas rurais da Somália.