Dez dos mortos eram membros das forças de segurança do Governo etíope, indicou um responsável governamental citado pela emissora britânica.
Um porta-voz do rebelde Exército de Libertação Oromo (OLA), um grupo dissidente da Frente de Libertação Oromo (OLF), disse que o grupo tinha lançado "uma operação" na cidade.
Mais tarde, alegou que a operação tinha sido concluída "depois da concretização dos objetivos", acrescentando ter apreendido "uma grande quantidade" de armas.
Os residentes confirmaram à BBC que a calma parecia ter regressado à cidade na quarta-feira, embora as empresas e escritórios permanecessem fechados.
O presidente da região indicou na terça-feira à noite que as suas forças tinham recuperado o controlo da cidade.
O OLA, na sequência do acordo de paz de 2018, reivindicou a responsabilidade por vários ataques nos últimos meses - especialmente na Oromia -, depois de ter anunciado uma aliança com a Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF) aquando do conflito de novembro de 2020 na região norte do Tigray.
A OLF tinha lutado durante décadas pela secessão da região de Oromia, mas em 2018 anunciou que desistia da luta armada, aceitando uma oferta de amnistia feita pelo primeiro-ministro, Abiy Ahmed (também um oromo). O oromo é um grupo étnico maioritário na Etiópia, mas tem sido tradicionalmente marginalizado pelo poder.