As autoridades do Afeganistão estão, esta quinta-feira, com dificuldades em chegar a uma área remota atingida pelo terramoto de ontem, revela a agência de notícias Reuters. A impossibilitar o acesso estão as más comunicações e condições das estradas.
“Não conseguimos chegar à área, os acessos são demasiado fracos, tentaremos obter atualizações”, explicou Mohammad Ismail Muawiyah, porta-voz do comandante militar talibã de Paktika, uma das províncias afegãs mais afetadas pelo terramoto.
Na madrugada de quarta-feira, um sismo de 6.1 na escala de Richter atingiu o Afeganistão, a cerca de 160 quilómetros de Cabul. Pelo menos mil pessoas morreram e 1.500 ficaram feridas, mas o número real de vítimas pode ser muito maior, uma vez que não foram ainda contabilizadas áreas mais remotas das províncias de Paktika e Khost. Há ainda cerca de três mil casas destruídas.
Já esta quinta-feira, o primeiro-ministro do Afeganistão, Mohammad Hassan, anunciou uma ajuda de mil milhões de afeganis [dez milhões de euros] para as vítimas do terramoto e ordenou ainda às autoridades que adotem medidas urgentes para enviar alimentos, roupas, medicamentos e outros materiais necessários aos afetados pelo sismo.