Segundo os dados publicados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA venceu as eleições com 51,17% de votos válidos, elegendo 124 deputados, enquanto a UNITA, segunda força política em Angola, obteve 43,95%.
Nestas eleições, o Partido de Renovação Social (PRS) não conseguiu além de 1,14% de votos dos angolanos, elegendo dois deputados, a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) elegeu dois deputados, o que representa 1,06% de votos.
A força política que também elegeu dois deputados é o Partido Humanista de Angola (PHA), correspondente a 1,02% de votos.
Ao todo, o parlamento angolano é composto por 220 deputados.
Entretanto, a UNITA não reconhece os resultados dessas eleições, tendo recorrido ao Tribunal Constitucional (TC) de Angola que negou provimento à providência cautelar interposta por este maior partido da oposição, alegando que este procedimento não era o meio adequado.
A UNITA pretendia que fosse declarada a ineficácia da acta dos resultados definitivos das eleições de 24 de agosto – que deram a vitória por maioria absoluta ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) – e que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) fosse intimada a admitir as suas reclamações.