"Pretende-se com a aprovação desta lei, promover um maior equilíbrio e oportunidade entre os géneros", lê-se numa publicação no Facebook da Presidência da República.
A lei de paridade foi aprovada por unanimidade pelo parlamento são-tomense em finais de Julho e deve entrar em vigor 60 dias após a promulgação pelo Presidente da República.
A lei prevê novos mecanismos para garantir a sua implementação, obrigando os Tribunais a rejeitem as listas de partidos que não incluírem o mínimo de 40% de géneros nos lugares elegíveis e proíbe o Presidente da República de dar posse a governos sem o mínimo de 40% de géneros na sua orgânica.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é uma das principais instituições que apoiou São Tomé e Príncipe desde o processo de elaboração, incluindo a advocacia para a aprovação e promulgação da lei da paridade.
"Todos os são-tomenses estão de parabéns por essa conquista que pretende garantir que homens e mulheres tenham igualdade de oportunidades e acesso aos cargos de decisão do país. A lei garante que haja pelo menos 40% de um dos géneros nos lugares de decisão. Não é apenas uma lei para as mulheres, mas uma lei para todos", sublinhou a representante residente do PNUD em São Tomé e Príncipe, Katarzyna Wawiernia.
Numa publicação no Facebook, Katarzyna Wawiernia destacou que "São Tomé e Príncipe é realmente um país especial em África no que toca à prática democrática" e "junta-se agora aos países da linha da frente na promoção da igualdade do género ao ter aprovado esta lei por unanimidade e com o Presidente a promulgar de imediato".