Segundo Lingasa Benago, presidente da sociedade civil em Banyali-Tchabi, "as ADF fizeram ma incursão e massacraram civis", acrescentando que "o balanço provisório aponta para 14 civis mortos, incluindo duas mulheres, além de muitos feridos e desaparecidos".
Os rebeldes, "depois de executarem as pessoas, incendiaram 36 casas e saquearam bens da população", disse Benago, citado pelo portal de notícias da RDCongo 7sur7.
O total de mortos foi confirmado pelo chefe administrativo, Babanilau Étienne.
As ADF são um grupo ugandês criado na década de 1990, especialmente activo no leste da RDCongo e acusado do massacre de centenas de civis nesta área do país.
O grupo sofreu uma cisão em 2019 depois de Musa Baluku -- sancionado pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos -- ter jurado fidelidade ao grupo extremista Estado Islâmico na África Central (ISCA, no acrónimo em inglês), sob cuja bandeira opera desde então.
A RDCongo e o Uganda assinaram um acordo de defesa em Dezembro para realizar operações conjuntas no leste da RDCongo.