Bruno Rodríguez, segundo o jornal "Granma", "ratificou a vontade de Havana de manter um diálogo com o Governo dos Estados Unidos com base na igualdade e no respeito mútuo".
Para o ministro, é a hora para regularizar os laços bilaterais "pelo consenso maioritário entre os povos dos dois países sobre os benefícios do processo".
O governante afirmou que "não há sentimentos anti-americanos entre os cubanos" e que o seu povo tem uma "atitude amigável em relação aos americanos".
O chefe da diplomacia cubana assegurou ainda que "existem canais específicos de diálogo sobre migração, questão essencial entre as duas nações", apesar do que descreveu como "medidas coercivas da Casa Branca".
Em Maio, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, eliminou uma série de restrições a Cuba.
Biden permitiu a restituição de voos comerciais para Cuba, além da capital Havana, eliminou os limites de remessas e autorizou viagens educacionais e profissionais, bem como visitas em grupo destinadas a fazer contactos com o povo cubano.
As relações bilaterais haviam congelado durante a Administração Trump (2017-2021), que reforçou as sanções económicas contra o país caribenho.