“É necessária uma nova estratégia nacional para minimizar essa ameaça crescente e cujos riscos aumentam a cada dia até que cheguem as primeiras chuvas [da próxima estação chuvosa, prevista para o final de Novembro]", disse Mnangagwa, num comunicado.
O Presidente manifestou-se "chocado" pela morte "horrível" na segunda-feira de 10 camponeses em campos agrícolas perto da cidade de Bulawayo, no sul.
De acordo com a polícia do Zimbabué, a vítima mais jovem tinha 20 anos e a mais velha 53.
Além das vítimas mortais, mais quatro pessoas ficaram feridas gravemente com queimaduras.
Um dos sobreviventes, Mhlaliswa Ngwenya, disse que o vento intenso fez aumentar a intensidade das chamas, que cercaram os agricultores.
"Fiquei com queimaduras nos braços e na cabeça. Podia ouvir os gritos dos homens que estavam a morrer", disse Ngwenya, citado na edição de hoje do jornal estatal The Herald.
Outubro é o mês mais seco no Zimbabué, e os incêndios florestais são comuns nesta época do ano.
Às vezes, esses incêndios assumem proporções incontroláveis após os agricultores queimarem as suas terras preparando-as para a sementeira, em Novembro.
A polícia atribuiu os recentes incêndios, que atingem várias partes do país, "à actividade imprudente, negligente e, em alguns casos, criminosa".