O Estado-Maior Conjunto do Sul disse que o míssil foi disparado de uma área na periferia da cidade costeira de Nampo, mas ainda não foi divulgada a distância que o míssil terá percorrido.
As forças armadas sul-coreanas acrescentaram que vão ficam atentas à situação, em cooperação com os Estados Unidos.
O lançamento surge no seguimento do comunicado feito na terça-feira pela irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, que afirmou que o país está pronto para tomar ações "rápidas e esmagadoras" contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul, que continuam a expandir o treinamento militar para aumentar a capacidade de resposta à ameaça do avanço nuclear norte-coreano.
Recentemente, os Estados Unidos enviaram para a Coreia do Sul alguns dos seus aviões de guerra mais avançados, incluindo os bombardeiros B-1B e B-52, para terem treinos conjuntos entre as forças aéreas dos dois países.
Os dois países têm marcado para a próxima segunda-feira, o início de treinos combinados.
No mês passado, a Coreia do Norte reagiu ao envio e à marcação dos treinos combinados acusando os países de estarem a ensaiar uma invasão ao país e disse que se os Estados Unidos mantiverem os comportamentos de "dissuasão ampliada", o regime pode considerá-los como uma "declaração de guerra".
Durante os últimos dias, Washington e Seul realizaram exercícios sobre o Mar Amarelo, nos quais participaram os aviões bombardeiros norte-americanos e os caças sul-coreanos F-15 e F-16.
Nos últimos anos, a Coreia do Norte já realizou diversas demonstrações de armas, incluindo o lançamento de teste de um míssil balístico intercontinental, outros mísseis de curto alcance e, nas últimas semanas, um sistema de mísseis de cruzeiro.
Em 2022, o país liderado por Kim Jong Un ameaçou utilizar armas nucleares caso entre em conflito com algum dos países rivais e defendeu o seu estatuto como potência nuclear irreversível.