EUA estão a avaliar riscos de fuga de documentos secretos, diz Pentágono

PorExpresso das Ilhas, Lusa,10 abr 2023 8:02

Os Estados Unidos estão a avaliar os riscos para a segurança do país, na sequência da divulgação de documentos secretos, incluindo relacionados com a invasão russa da Ucrânia, disse, no domingo, o Pentágono.

Os documentos, divulgados na semana passada por meios de comunicação social como o jornal New York Times, incluem avaliações e relatórios das agências de informações norte-americanas relacionados com a guerra na Ucrânia, mas também com os aliados dos EUA.

"A cooperação interagências foi iniciada para avaliar o impacto [que a fuga] destes documentos poderá ter na segurança do país e dos nossos aliados e parceiros", disse uma porta-voz do Pentágono Sabrina Singh.

Divulgados em redes sociais, os documentos podem mostrar-se valiosos para Moscovo, ao permitirem saber até que ponto os serviços secretos norte-americanos penetraram em partes do aparelho militar russo, de acordo com meios de comunicação social norte-americanos.

O Departamento de Justiça dos EUA, que abriu uma investigação no sábado, está a tentar identificar a fonte da fuga e ainda a examinar a validade dos documentos divulgados.

Por seu lado, o jornal Washington Post citou responsáveis para avançar que alguns documentos aparentam ter sido falsificados. Mas a maioria deles corresponde a relatórios da CIA (serviços secretos), presentes na Casa Branca, no Pentágono e no Departamento de Estado, disse a mesma fonte.

No domingo, a Presidência da Coreia do Sul anunciou que vai manter "conversações pertinentes" com os EUA por alguns documentos pormenorizarem "discussões internas sul-coreanas sobre a possível entrega de munição dos EUA à Ucrânia", o que poderia violar "a política de Seul de fornecer assistência letal".

Por esta razão, um porta-voz da Presidência sul-coreana disse que as autoridades vão "rever precedentes e outros exemplos de países afectados" para, a partir daí, "agir em conformidade".

O porta-voz indicou que a Coreia do Sul ainda não decidiu se vai fornecer armas à Ucrânia e, por enquanto, mantém a política inicial de fornecer única e exclusivamente ajuda humanitária.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,10 abr 2023 8:02

Editado porAndre Amaral  em  3 jan 2024 23:28

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