"[Os líderes africanos] foram recebidos de uma forma muito especial, com mais ataques de mísseis. Assim, penso que isto os fará perceber claramente quem é o agressor, como se comporta o agressor e quais são as suas verdadeiras intenções", disse o porta-voz da diplomacia da UE, Peter Stano, sobre os bombardeamentos a Kiev.
Estes ataques coincidem com a visita de uma delegação de líderes africanos que pretendem mediar a paz entre as duas partes no conflito e que também planeiam viajar para a Rússia.
Stano lembrou que esta visita à Ucrânia para se encontrar com o Presidente, Volodymyr Zelensky, ocorre um ano e quatro meses após a invasão russa em grande escala, mas indicou que é importante que a delegação africana "ouça e veja" em primeira mão a situação na Ucrânia e a situação das vítimas dos ataques russos.
"Congratulamo-nos com todos os esforços sinceros para alcançar a paz, mas também é óbvio para os líderes africanos o quão sincero Putin é sobre travar o conflito e como acolhe todos os esforços internacionais", afirmou o porta-voz.
O grupo de líderes africanos é chefiado pelo Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e tem como objectivo mediar a paz entre Kiev e Moscovo.
Depois de visitar Kiev, a delegação africana também planeia viajar para a Rússia e encontrar-se com Putin.