O tiroteio trocado entre polícias quenianos e membros suspeitos do Al-Shebab, que realizaram uma "emboscada" na quarta-feira, resultou na morte de 20 "militantes" e ferimentos de oito polícias, segundo a polícia queniana através da rede social Twitter.
"A polícia também recuperou várias armas do local do crime", anunciaram as autoridades, que mostraram fotos de uma metralhadora pesada e de lança-rockets.
No mês passado, o grupo Al-Shebab, afiliado da Al-Qaida, lançou vários ataques mortíferos no leste do Quénia.
Em 13 de Junho, oito polícias quenianos foram mortos em Garissa quando o veículo em que seguiam pisou num engenho explosivo improvisado.
Em 24 de Junho, cinco civis foram degolados num ataque reivindicado pelo Al-Shebab em Lamu, perto da fronteira com a Somália.
As autoridades quenianas anunciaram na quarta-feira o adiamento da reabertura da fronteira com a Somália, que justificaram com estes ataques recentes.
O Al-Shebab luta desde 2007 contra o Governo federal somali, que é apoiado pela comunidade internacional, e tem tentado através das armas instaurar a lei islâmica naquele país do Corno de África.
Desde a sua intervenção militar no sul da Somália em 2011, e da sua participação na força da União Africana na Somália (Amisom, atualmente Atmis), criada em 2012 para combater a insurreição extremista islâmica, o Quénia tem sido alvo do grupo radical, que também recruta entre os jovens locais.