Com um total de sete chefes de Estado e três primeiros-ministros presentes - só Moçambique e Timor-Leste não se fazem representar ao mais alto nível -, a cimeira irá aprovar a entrada do Paraguai como país observador associado e vai escolher quem terá a nova presidência.
Até ao momento, apenas a Guiné Equatorial e a Guiné-Bissau se mostraram disponíveis para acolher a presidência da CPLP.
Para o Governo de Malabo, esta seria a conclusão de um processo de integração na comunidade que considera ter sido eficaz e adequado, apesar de vários analistas insistirem nos problemas de direitos humanos e na falta de democracia.
A cimeira regista também o regresso do Brasil às cimeiras, através do seu Presidente, um sinal da aposta na diplomacia do actual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, que chegará a São Tomé vindo de Luanda.
Ao longo dos trabalhos da manhã, em vários momentos à porta fechada, o Governo são-tomense irá apresentar as prioridades da sua presidência e o actual secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, deverá ser reeleito.
O prémio José Aparecido de Oliveira será entregue a João Lourenço pela presidência são-tomense, que irá concluir os trabalhos com um discurso e uma conferência de imprensa.