Com 399 votos a favor, 138 contra e 61 abstenções, os eurodeputados deram o seu aval a uma alteração da Decisão Recursos Próprios, apresentada em Junho pelo Conselho, e que prevê a introdução de três novas fontes de rendimento para o orçamento comunitário: receitas provenientes do comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa, recursos gerados pelo mecanismo de ajustamento carbónico fronteiriço da UE e um recurso próprio estatístico temporário baseado nos lucros das empresas.
O eurodeputado José Manuel Fernandes (PSD), correlator do parecer, considerou que os novos recursos próprios contribuirão "para responder eficazmente a futuras crises e respeitar os compromissos da UE para com os cidadãos europeus, sem sobrecarregar as gerações futuras com a dívida".
Após o voto de hoje no PE, no âmbito do processo de consulta, o Conselho da UE tem de aprovar as propostas por unanimidade.
Os Estados-membros terão ainda de ratificar qualquer nova decisão relativa aos recursos próprios.