Sublinhando que mais de dois milhões de pessoas foram já deslocadas e que as 33 equipas da Oxfam tiveram de se transferir de lugar por três vezes, Behar considerou que o que acontece na Faixa de Gaza "não é uma guerra com Israel, mas uma crise humanitária maciça que vai além do que alguma vez vimos".
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 15.899 palestinianos morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, a 07 de Outubro, que provocou ainda 42 mil feridos.
Nesta entrevista, o dirigente manifestou muita preocupação face aos "crimes" na Faixa de Gaza, acrescentando que "foram bombardeados hospitais e restringido o acesso a alimentos e à água", no que caracterizou como uma "tragédia de dimensões inimagináveis".
Os ataques terroristas do braço armado do Hamas contra Israel em Outubro provocaram pelo menos 1.200 mortos e mais de 240 reféns em comunidades israelitas.
As partes cessaram as hostilidades durante uma semana no âmbito de uma trégua mediada por Qatar, Egipto e Estados Unidos, mas os confrontos regressaram na sexta-feira passada após falta de entendimento para prorrogar o acordo.