O serviço estatístico da UE avançou também que identificou no ano passado 1,27 milhões de pessoas em situação ilegal, um aumento homólogo de 13%.
De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, em 2023 um total de 118.935 pessoas oriundas de países terceiros viram ser recusada a sua entrada no espaço do bloco comunitário, a maioria ucranianos (18.325), seguidos de albaneses (13.845), moldavos (9.795), russos (8.255) e turcos (7.365).
Nas fronteiras terrestres, a Polónia (12.900), Hungria (12.020), Grécia (7.270), Bulgária (6.210), Estónia (5.800), Roménia (5.075) e Lituânia (4.000) registaram o maior número de recusas de entradas.
Nas fronteiras dos aeroportos, a Irlanda (6.840), Espanha (6.440) e a Alemanha (5.815) foram os que mais bloquearam entradas e a França (1.345) e a Itália (1.225) registaram mais de mil recusas de entrada por mar.
Portugal impediu a entrada no território a 1.560 pessoas de países terceiros, a esmagadora maioria nos aeroportos e cinco em fronteiras marítimas.
No ano passado, foram ainda emitidas 484.160 ordens de expulsão de um Estado-membro, das quais 111.185 foram efectivas.