Mais pequenos e mais simples de construir do que as centrais convencionais, os este tipo de reactores são produzidos em larga escala nas fábricas e depois transportados para o local de funcionamento.
Durante uma visita ao Ruanda, o presidente executivo da Nano Nuclear Energy, James Walker, afirmou que um reactor de teste seria construído "nos próximos anos".
"Temos uma excelente base para construir. Vemos um caminho muito fácil para um programa nuclear civil altamente desenvolvido no Ruanda", afirmou, citado no comunicado de imprensa.
O Director da RAEB, Fidele Ndahayo, saudou o Memorando de Entendimento, afirmando que "as tecnologias (...) estão actualmente a ser desenvolvidas e o Ruanda quer fazer parte do processo de desenvolvimento".
O Ruanda, um pequeno país sem litoral na região dos Grandes Lagos com uma população de cerca de 13 milhões de habitantes, produz mais de metade da sua electricidade (51%) a partir de fontes térmicas, à frente da hidroeletricidade (43,9%) e da energia solar (4,2%).
Em Setembro de 2023, as autoridades de Kigali assinaram um acordo com a empresa alemã-canadiana Dual Fluid Energy para a construção de um reactor nuclear civil "experimental".
Em 2019, o Ruanda também assinou um acordo para a construção de centrais nucleares em colaboração com a Agência Federal de Energia Atómica da Rússia, que suscitou forte oposição devido a preocupações de segurança.
A África do Sul é o único país do continente com um programa nuclear civil, com dois reactores em funcionamento há mais de 30 anos.