Portugal: Accionada "cooperação policial internacional" para captura dos 5 reclusos que escaparam da prisão

PorExpresso das Ilhas, Lusa,8 set 2024 8:59

Cinco reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa.

O Sistema de Segurança Interna (SSI) de Portugal indicou este sábado que foi "agilizada a cooperação policial internacional" para a captura dos cinco reclusos que fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no distrito de Lisboa.

Em comunicado, o gabinete do secretário-geral do SSI salienta ainda "a estreita cooperação e coordenação entre as diversas entidades nacionais", tendo o SSI feito reuniões hoje à tarde com PJ, PSP, GNR e Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) para "partilhar informações".

"Alertadas para a situação pela DGRSP, logo que tomaram conhecimento, a GNR, a PSP e a PJ desencadearam, nas suas esferas de responsabilidade, todas as diligências consideradas adequadas à ocorrência em causa", acrescenta o comunicado.

O SSI pede que "qualquer informação relevante deve ser comunicada às autoridades policiais".

Cinco reclusos fugiram este sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, anunciou a DGRSP.

Segundo a DGRSP, uma avaliação preliminar, com recurso a imagens de videovigilância, aponta para uma fuga dos cinco homens pelas 10h00 (8h00 em Cabo Verde)"com ajuda externa através do lançamento de uma escada, que permitiu aos reclusos escalarem o muro e acederem ao exterior".

"Conforme o protocolo, foram feitas imediatamente comunicações devidas aos órgãos de política criminal com vista à recaptura dos evadidos", acrescentou a DGRSP em comunicado.

Os evadidos são dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.

Foram condenados a penas entre os sete e os 25 anos de prisão, por vários crimes, entre os quais tráfico de droga, associação criminosa, roubo, sequestro e branqueamento de capitais.

De acordo com a DGRSP, foi aberto um processo de inquérito interno, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção, coordenado pelo Ministério Público.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,8 set 2024 8:59

Editado porSara Almeida  em  9 set 2024 8:07

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