A defesa pretende recorrer da sentença, argumentando que os réus foram vítimas de uma injustiça, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) a advogada, Shamin Malende.
Segundo a acusação, os 16 membros da Plataforma de Unidade Nacional (NUP, na sigla em inglês), na oposição, bem como outros ainda em fuga, foram encontrados na posse de explosivos entre novembro de 2020 e maio de 2021, em pleno período eleitoral.
Todos eles se declararam culpados das acusações, mas o líder do NUP, Bobi Wine, cujo nome verdadeiro é Robert Kyagulanyi, insiste que foram forçados a fazê-lo e a pedir um perdão presidencial.
"Estamos a analisar todas as opções, incluindo um recurso, porque tudo o que lhes aconteceu é uma injustiça e não podemos permitir que a injustiça prevaleça sobre pessoas inocentes", disse Shamin Malende.
A advogada disse que o tribunal tinha decidido anteriormente que a sentença pronunciada seria reduzida para três meses e 22 dias de prisão, devido aos anos que já se passaram desde a prisão preventiva.
O Uganda é governado com mão de ferro pelo Presidente Yoweri Museveni desde 1986. Bobi Wine e o seu NUP têm sido frequentemente visados pelas autoridades.