"Esta parceria oferece oportunidades significativas para reforçar os laços com os Estados-membros dos BRICS, os mercados emergentes e os países em desenvolvimento com elevado potencial de crescimento", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros tailandês num comunicado.
Na nota, o Ministério indicou que este passo foi dado após uma crescente cooperação com o grupo desde 2017 e que representa um compromisso com o multilateralismo, sobretudo entre os países emergentes.
As autoridades tailandesas acrescentaram que continuarão a trabalhar com o bloco sob a presidência do Brasil no próximo ano.
Na cimeira do grupo realizada em Outubro, na cidade russa de Kazan, o Governo russo afirmou que havia divergências sobre a expansão do bloco, mas o comunicado final aprovou o estatuto de Estado associado para diminuir o descontentamento entre os países candidatos.
Chegou a ser divulgada uma lista de países que seriam incluídos nesta categoria -- Turquia, Indonésia, Nigéria, Argélia, Bielorrússia, Cuba, Bolívia, Cazaquistão, Vietname, Tailândia, Malásia, Uzbequistão e Uganda --, mas a entrada destas nações não foi confirmada.
Os BRICS são constituídos pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e em 01 de Janeiro passado foram aceites como Estados-membros o Egipto, o Irão, os Emirados Árabes Unidos e a Etiópia, enquanto a Arábia Saudita e a Argentina mudaram de ideias sobre a adesão ao grupo.