Em comunicado, a organização referiu que a "Operação Sanu" visou principalmente as minas de ouro ilegais, mas também se centrou na extração ilegal de areia na Gâmbia, o que aconteceu pela primeira vez neste país.
Isto "permitiu também às autoridades compreenderem melhor a organização desta extração e comércio ilegais", sublinhou a organização internacional de cooperação judiciária, com sede em Lyon, França.
A operação levou à apreensão de "grandes quantidades de produtos químicos e equipamentos utilizados na extração ilegal", incluindo cianeto, carvão ativado, mercúrio, ácidos nítrico e sulfúrico. Foram também apreendidos 10 quilos de cocaína e cerca de 7.000 engenhos explosivos.
A exploração ilegal dos recursos minerais "danifica o ambiente, prejudica as economias nacionais, enfraquece as comunidades frágeis e põe em perigo a saúde e a segurança públicas", sublinhou o secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza, citado no comunicado.
As autoridades apreenderam também comprimidos de opiáceos, administrados aos mineiros para fazer face às dores causadas pela utilização de produtos químicos como o mercúrio e o cianeto na extração de ouro em pequena escala.