"O Presidente da Nação decretará sete dias de luto pelo falecimento do Santo Padre" de nacionalidade argentina, anunciou o porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, na rede social X (antigo Twitter).
Adorni caracterizou o dirigente máximo da Igreja Católica como "um líder espiritual e guia de milhões de homens e mulheres". "Que descanse em paz", acrescentou.
Pouco antes, o Presidente argentino, Javier Milei, já tinha lamentado a morte de Francisco, elogiando a "bondade e sabedoria", apesar "das diferenças" que foram publicamente expressas e que, nas palavras do próprio chefe de Estado, "hoje parecem menores".
Francisco morreu aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.