A previsão inclui a formação de 13 a 19 tempestades com ventos de 63 km/h ou mais. Dessas, entre 6 e 10 podem se transformar em furacões, com ventos superiores a 119 km/h. Entre 3 e 5 desses furacões poderão ser considerados de grande intensidade — categorias 3, 4 ou 5 — com ventos superiores a 179 km/h. A NOAA afirma ter 70% de confiança nessas estimativas.
A temporada de 2025 deverá ser particularmente activa devido a uma combinação de factores climáticos. Entre eles estão as condições ENSO-neutras (sem El Niño nem La Niña), temperaturas oceânicas acima da média, previsão de fraca variação dos ventos em altitude e a possibilidade de maior actividade da Monção da África Ocidental — um dos principais factores que impulsionam a formação de furacões no Atlântico. Esses elementos criam um ambiente propício para o desenvolvimento de tempestades tropicais.
Além disso, a bacia do Atlântico continua a viver uma era de elevada actividade ciclónica, marcada por conteúdo de calor oceânico elevado e ventos alísios reduzidos. O maior conteúdo de calor fornece mais energia para o desenvolvimento das tempestades, enquanto os ventos mais fracos permitem que essas se organizem sem grandes interferências.
Outro factor relevante é a possível deslocação para o norte da Monção da África Ocidental, o que poderá gerar ondas tropicais mais intensas e duradouras, aumentando a probabilidade de formação de ciclones mais poderosos e persistentes.