CPLP vai avançar com licenciatura em saúde pública de base comum nos países lusófonos

PorExpresso das Ilhas, Lusa,18 jul 2025 7:54

​O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português anunciou esta quinta-feira, em Bissau, que a CPLP vai avançar com uma licenciatura em saúde pública de base comum em todos os países lusófonos.

Paulo Rangel disse que foi aprovada ontem, no Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), “uma declaração muito significativa”.

“Uma ideia portuguesa que vai para a frente é a criação de uma licenciatura em saúde pública com uma base comum em todos os países de expressão portuguesa”, afirmou, à margem de uma visita ao Hospital Militar da Guiné-Bissau.

Rangel destacou que “a saúde pública é (…), em particular em países em desenvolvimento, o instrumento mais importante de saúde, porque destina-se essencialmente à prevenção da doença e que pode evitar a fase mais problemática do tratamento”.

O governante português salientou que, “ainda por cima, está muito ligado (…) à questão da juventude, que vinha da [anterior] presidência são-tomense”, mas também “à ideia de soberania alimentar, que é o lema da presidência da Guiné[-Bissau], que (…) tem a ver com os cuidados de saúde”, já que “uma alimentação adequada é, obviamente, também, um instrumento de saúde pública e prevenção”.

O ministro acabara de visitar, com o ministro da Saúde guineense, o Hospital Militar da Guiné-Bissau, que tem beneficiado de uma “cooperação profunda entre Portugal - e o sistema de saúde português -, e a Guiné-Bissau (…) com resultados fantásticos”, assegurou.

“Em termos de estatísticas há de facto melhorias substanciais pelo recurso à telemedicina e pela interação que há entre os profissionais portugueses e os profissionais guineenses”, salientou.

Paulo Rangel participa na Cimeira da CPLP, que decorre na capital da Guiné-Bissau, país que assume agora a presidência da organização durante dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe.

A Cimeira dos chefes de Estado e de Governo está agendada para esta sexta-feira e foi antecedida por outras iniciativas, como a reunião dos pontos focais, do Conselho de Segurança Alimentar, do Comité de Concertação Permanente, ao nível dos embaixadores, e do Conselho de Ministros, que reúne os chefes da diplomacia dos nove Estados-membros.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,18 jul 2025 7:54

Editado porSara Almeida  em  18 jul 2025 19:19

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