Conforme consta mesma fonte, 28 países devem perder pelo menos um quarto da assistência educacional da qual dependem para o ensino pré-escolar, fundamental e médio.
Entre eles, Costa do Marfim e Mali enfrentam alguns dos maiores riscos, com risco de queda de 4% nas matrículas – o equivalente a 340.000 e 180.000 alunos, respectivamente.
Espera-se que o ensino primário seja o mais afectado em todo o mundo, com o financiamento previsto para cair em um terço, aprofundando a crise de aprendizagem e colocando as crianças afectadas em risco de perder cerca de 164 bilhões de dólares em ganhos ao longo da vida.
A Assistência Oficial ao Desenvolvimento (AOD) para a educação deverá cair 3,2 bilhões de dólares, uma queda de 24% em relação a 2023, com apenas três governos doadores respondendo por quase 80% dos cortes.
Tal declínio elevaria o número de crianças fora da escola em todo o mundo de 272 milhões para 278 milhões, o equivalente a esvaziar todas as escolas primárias da Alemanha e da Itália juntas.
Serviços essenciais, como programas de alimentação escolar, podem ter seu financiamento reduzido em mais da metade, enquanto o apoio à educação de meninas também deve diminuir significativamente.
Neste sentido, a UNICEF insta os países doadores e parceiros a agirem agora para proteger a educação.