
Embora admita que este assunto já esteve, várias vezes, sobre a mesa das negociações, Neves esclarece que "o acordo de parceria especial, anunciado pelo Conselho, não contempla a livre circulação de pessoas entre Cabo Verde e UE, apesar de vários países e deputados que consideram que podíamos ter ido mais longe", acrescentou.
Mas vai avisando que "esta parceria é uma questão que não está completamente acabada. É um dossier que vai ser trabalhada, constantemente, e com certeza que vamos tendo ganhos ao longo da construção deste processo".
Para já, o plano de acção, dividido em seis pilares, contempla a boa governação, segurança e estabilidade, integração regional, sociedade do conhecimento e da informação e luta contra a pobreza.
A implementação deste esboço é, para Victor Borges, um exercício de "longo fôlego" que exigirá dedicação e empenhamento redobrado, a nível político, económico, social e individual.
Apesar de não existir, ainda, um calendário de actuação, Borges diz que logo a seguir retomará os contactos com a Comissão Europeia, revisitar o plano de acção, fazer um exercício de detalhamento e mobilizar os recursos humanos e materiais e passar a acção.