O futuro a nós pertence. É fundamental ter uma visão e uma estratégia de desenvolvimento, sem ela não se pode gerir um país. O documento da visão de CV para 2030 precisa urgentemente de ser refrescada e reorientada. A Estratégia não pode ser restrita apenas a um comboio de alegria. A estratégia deve ser partilhada, socializada e sobretudo ajustada quando necessária. E agora, mais do que nunca precisa ser reajustada. Na arena económica, o ponto fraco do actual governo, falhamos. Precisamos encontrar um um novo logaritmo para a área económica. Não há nenhum país que sobreviva sem uma boa estratégia de política económica, comandado por gente com visão, séria e dedicados a causa pública. São estes os verdadeiros heróis do futuro, em substituição dos heróis do passado.
Em suma, o arquipélago precisa ser repensado, as ilhas precisam de uma melhor distribuição de recursos financeiros, reduzir o nível da pobreza, por forma a dar o pulo qualitativo esperado por todos e para o bem-estar de todos os cabo-verdianos. Por isso, precisamos de maior e melhor crescimento económico, resolver os problemas difíceis da dívida pública ao desenvolvimento (APD), apostar mais na atracção e captação/cativação do Investimento Directo Estrangeiro (IDE). O país precisa de ajustar a sua visão para o mar - “é doce morrer no mar, nas ondas verdes do mar”, resgatar a sua companhia área nacional dos amorosos/mercenários/ “inimigos” do Estado, apostar em melhores politicas para o sector do turismo e da diáspora e melhorar o marketing do país da Cesária Évora. Para as finanças públicas um melhor equilíbrio e responsabilidade financeira. Na educação passar de massificação a qualificação, na saúde mais e melhores investimentos e na justiça, uma justiça autónoma e separada das quezilas politicas. O futuro deve ser entregue nas mãos de gente séria, qualificada e com sentido de estado. O que temos que dar a nação e não o que devemos extorquir a nação! 2016…o fim deste artigo será o nosso “take off”. It´s time….