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O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca afirmou hoje na Cidade da Praia, que o hastear da Bandeira Nacional é uma forma simbólica e ilustrativa do culto nacional e de honrar todos os cabo-verdianos.
O chefe do Estado falava aos jornalistas esta manhã, após a cerimónia de inauguração do Mastro de Honra de Cabo Verde, que culminou com o hastear da Bandeira Nacional, no Quartel Eugénio Lima, bairro da Cidade da Praia.
“A Bandeira Nacional é um dos grandes símbolos nacionais, e é uma maneira de exaltação e de afirmação de que, para além das tarefas de desenvolvimento económico, social e cultural, possamos dar importância a tudo aquilo que é expressão simbólica da unidade nacional e do Estado”, declarou.
Para o Presidente da República, nos últimos dois anos, a Bandeira de Cabo Verde tem tido um momento de maior expressão e de afirmação, graças à experiência que o país teve com a participação em 2013, no Campeonato Africano das Nações (CAN).
Jorge Carlos Fonseca destacou que o acto é uma forma simbólica e ilustrativa do culto de símbolos nacionais, sendo que é uma boa forma de se iniciar as festividades dos 40 anos de independência de Cabo Verde que se comemora no próximo ano.
Para isso, sublinhou que será importante trabalhar e ultrapassar as divergências, e as fracas sintonias que são normais, legitimas é essenciais na democracia para que possamos ter sempre um país coeso com unidade nacional e que se une naquilo que é essencial e permanente para os cabo-verdianos.
De acordo com o chefe do Estado, essas divergências estão relacionadas com as opções políticas e ideológicas de projectos da sociedade que são essenciais na democracia e que são expressos através das existências dos partidos políticos, no parlamento e também de diferenças de opiniões e perspectivas entre os diferentes órgãos de soberania.
A cerimónia de inauguração do Mastro de Honra do país, o hastear da Bandeira Nacional teve início às 8 horas da manhã de hoje, no Quartel Eugénio Lima, Cidade da Praia, e estiveram presentes vários membros do Governo, das forças armadas, entre outras personalidades.
Questionado pelos jornalistas na ocasião sobre os impactos do veto ao diploma da Assembleia Nacional que concede autorização legislativa ao Governo para proceder à revisão do Código de Processo Civil (CPC), Jorge Carlos Fonseca disse que o veto é um importante instrumento de equilíbrio e moderação que está a cargo do Presidente da República no quadro do sistema político e constitucional do país.
“A proposta demostrou e tem demonstrado algumas discordâncias de fundo em relação a alguns aspectos da lei proposta”, acrescentou, sublinhando que pela legitimidade e naturalidade decidiu vetar.
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