Geração Smartphone: Solitariamente conectados

PorSara Almeida,17 set 2017 6:00

Vivem agarrados ao Smartphone, que parece ter-se tornado uma extensão do seu corpo. A omnipresença desse aparelho, no qual pulsam continuamente as redes sociais está a moldar os jovens, as suas relações com os outros, consigo mesmos e com o mundo. É toda uma geração forjada em megabytes e “likes”, num fenómeno que é mundial e ao qual Cabo Verde não parece escapar. Faltam dados concretos e estudos aprofundados a nível nacional, mas basta lidar com os jovens para perceber que o impacto da Vida vivida online, está já a fazer-se sentir em várias esferas. E merece um olhar mais atento.

 

Todos os dias G., de 15 anos, dedica entre 9 a 10h às redes sociais, segundo estimativa da própria. O seu podia ser o retrato de vários outros adolescentes cabo-verdianos. Jovens que acordam e logo pegam no smartphone, checando rapidamente o que aconteceu durante o parco sono. Que tomam o pequeno-almoço olhando à socapa para o pequeno ecrã. Saem de casa e pela rua vão de smartphone em riste, atentos aos apitos que avisam da entrada de mais um “gosto”, ou uma mensagem, ou uma actualização… e ao longo do dia, por entre as suas actividades lá está o aparelho com o qual mantêm uma umbilical ligação.

Este fenómeno, salvaguarde-se, não acontece somente com os jovens. Encontramos os mesmos sintomas de conexão exacerbada nos menos jovens. Mas esta é uma geração que parece estar, de facto, a ser moldada nesta nova relação com o mundo “aqui” e a vida no ecrã.

Em todo o globo, a faixa etária que mais usa a internet é a dos jovens entre os 15 e os 25. Também em Cabo Verde é esta faixa que sobressai, com 47,2% a referir que usa a internet frequentemente. E se lhes acrescentarmos os jovens dos 12 aos 14, a percentagem sobe para 70,7%.

Ou seja, temos já um grande número de jovens “frequentemente” conectados. E fazem-no por lazer. Os mesmos dados do INE (IMC-CDL 2015) mostram que na referida faixa 15-24, 96,6% estão “ligados” por motivos de entretenimento/diversão (enquanto, por exemplo, apenas 50% está online para a realização de trabalhos escolares). Sabe-se ainda que grande parte acede à net através dos telemóveis.

São dados estatísticos que apoiam as percepções gerais. Mas faltam outros dados, faltam pesquisas aprofundadas. Falta nomeadamente estudar, analisar o impacto que isso tem sobre estas crianças e jovens. E essa falta dos necessários estudos obriga a uma certa prudência nas afirmações.

Assim, é com cuidado nas palavras que as nossas entrevistadas abordam o tema.

 

O gadget

Mas ainda as estatísticas: há mais cartões SIM activos em Cabo Verde do que pessoas. Assim, poderemos declarar, com alguma margem de conforto, que praticamente todos os cabo-verdianos têm um aparelho móvel.

Inclusive as crianças. A psicóloga Rosa Sena, da Escola Secundária Pedro Gomes (Praia) e a socióloga Patrícia Silva, professora do ensino secundário e universitário no Mindelo, apontam, pela sua experiência, que grande parte dos alunos, à entrada no 7º ano já possui um aparelho. Estamos a falar de alunos com 11 anos.

E quando se fala destes aparelhos, uma outra questão levantada prende-se com os modelos que muitas vezes os alunos usam e que mostra a importância dada ao gadget.

Numa escola, por exemplo, como a Pedro Gomes, onde grande parte dos alunos é carenciada, e tem inclusive dificuldades em pagar a propina mínima, os estudantes aparecem com smartphones topo de gama, melhores do que o dos professores. Uma questão de prioridades, presume-se, mas mesmo assim mantém-se uma certa perplexidade, como observa Rosa Sena. O cenário repercute-se por outros estabelecimentos de ensino.

Tal como o uso que é dado aos telemóveis pelo país, com as redes sociais a encabeçar a lista de acessos.

 

Excesso e isolamento

O uso dos telemóveis – principalmente das redes sociais - é, na realidade, uma obsessão dos alunos. Usam os aparelhos de forma mais ou menos escondida nas aulas (é proibido, mas o seu uso muito difícil de controlar), distraindo-se. Usam-no nos intervalos das aulas, a rodos. É, aliás, frequente vê-los a amontoarem-se junto a estabelecimentos com internet grátis, correndo o risco de deixar passar a hora da pausa e faltarem.

Ao uso exagerado, junta-se outros exageros. Seja para uso escolar ou “lúdico”, o constante acesso a uma disponível torrente de informação tem também riscos, como aponta Rosa Sena.

“É um excesso de informação que eles não conseguem processar, filtrar. Não conseguem distinguir o que importa do que não interessa”, diz a psicóloga, alertando para a necessidade de dotar os jovens de ferramentas que permitam esse filtro.

E ao mesmo tempo que recebem toneladas de informação, lidam com dezenas, por vezes centenas de pessoas… virtualmente.

Muitos adolescentes, quando questionados, garantem que preferem estar “pessoalmente” com os amigos. G. afirma-o, sem qualquer dúvida.

Mas a observação de grupos de jovens juntos, mostra que esse pessoalmente é um pouco relativo.

“É impressionante. Mesmo num grupinho cada um está no seu telemóvel e a interacção cara a cara fica fora do ambiente deles”, observa Rosa Sena.

O uso dos smartphones está pois a interferir na interacção entre os jovens. “Está a modificá-la totalmente”, corrobora também a socióloga Patrícia Silva. “Acaba por ser interacção só virtual”, algo que, acredita, poderá levar a um isolamento nefasto.

Aliás, não são só as professoras que notam isto. Numa aula de sociologia de Patrícia Silva, os próprios alunos escolheram como tema de estudo o uso dos telemóveis durante os intervalos e constataram essa alteração nas relações. “Eles próprios trouxeram isso para a sala de aula e disseram: ‘Notamos que os intervalos estão a mudar, quando entramos no liceu interagíamos mais, falávamos mais face a face, mas hoje somos capazes de estar a falar uns com os outros, pelos telemóveis, nos corredores’”, cita.

Como essa interacção é virtual, a necessidade de se deslocar aos locais (físicos) tidos como de socialização parece ter diminuído. Os jovens ficam mais por casa. E isso, por vezes, assume contornos que parecem estranhos a outras gerações.

“Na minha juventude, nas férias, eu passava a vida na Laginha. Preocupa-me ver os alunos acordados as 7 da manha, e eles preferirem estar em casa online no telemóvel”, desabafa Patrícia Silva.

 

O corpo

O isolamento e “recolhimento” em casa trazem acoplado uma vida mais sedentária, que pode levar a vários problemas de saúde.

E o facto de se usar menos a nossa “corporalidade” tem, inclusive, efeitos para além da obesidade e outros mais óbvios. No seu trabalho como monitora de teatro – actividade que também desempenha – Patrícia Silva tem vindo a notar uma mudança, de 2005 a esta parte.

“No teatro trabalhamos muito o corpo e noto muita diferença entre os meu primeiro alunos de teatro, na sua relação com o corpo, e os de agora, que estão mais “bloqueados” a nível corporal. Estar sempre em casa, sentados ou deitados, afecta o próprio corpo”, comenta.

A própria relação dos namorados parece estar menos “corporal”. Pelo menos é isso que Rosa Sena observa nos intervalos da sua escola. Há alguns anos, nota, era muito mais comum ver os casais muito coladinhos (apesar de não ser permitido). Hoje, não é que não estejam, mas essas situações não são tão frequentes.

Estudos internacionais (ver caixa) mostram até que os jovens estão a fazer menos sexo. Não se sabe o que está a acontecer em Cabo Verde, e se sequer está a acontecer, mas também aqui parece haver traços comuns com outros pontos do mundo.

Pegando num ponto positivo, na Escola Pedro Gomes os casos de gravidez entre as alunas estão longe dos números de outras. “Houve anos em que tivemos 11 grávidas!” No ano passado, houve 2 ou 3 casos. “Claro que gostaríamos é de não ter nenhuma, mas houve uma diminuição”, diz a psicóloga. “Mas não conseguimos fazer uma relação com o uso do telemóvel. Não temos nada de concreto para dizer o que está por trás”, salvaguarda.

Este terreno da sexualidade e da sensualidade é aliás bastante escorregadio. É que se as relações parecem estar menos “físicas”, por outro lado, há uma sensualização quase ao ponto pornográfico da imagem por forma a cativar seguidores e “gostos”.

“Os adolescentes estão a sensualizar-se na internet. Vejo, por exemplo, muitas miúdas com essa sensualização em idade muito precoce e expostas publicamente. Aqui levanta-se a questão dos perigos da internet de que é preciso falar”, sublinha, por seu lado, a socióloga Patrícia Silva. São perigos que vão do cyberbullying (em expansão no país) à abordagem de pedófilos, passando por outros.

Com imagens sexualizadas ou não, a verdade é que, como “um dos objectivos de estar na rede social é mostrar-se”, os jovens dedicam à sua aparência uma imensa atenção, repara Rosa Sena. A qualquer momento se pode querer tirar uma selfie, por exemplo, e convém que tudo esteja o melhor possível para garantir muitos “likes”.

E essa pressão para estar sempre “postável” pode ter consequências nefastas. Pode, por exemplo, provocar ansiedade,  stress, distúrbios alimentares...

 

A pressão de ser aceite

“O número de “gostos” não é importante para mim. Não define nada sobre mim”, garante G. Porém, daquilo que se observa nas redes sociais, nem todos têm uma postura tão assertiva.

“Noto que há muita ansiedade nos jovens – e se calhar também nos adultos -  como as pessoas reagem à sua presença no Facebook. ‘Postam’ uma foto ou outra coisa e ficam ansiosamente à espera de ver quantos gostos, quantos comentários têm. E passam imenso tempo a responder aos comentários”, comenta Rosa Sena.

Há, nesta expectativa, algo de muito humano. Afinal, a necessidade de ser aceite e reconhecido é, como sublinha a psicóloga, algo natural. No caso dos jovens, sabe-se que essa necessidade é ainda maior. E se o é no dia-a-dia “real”, assume ainda proporções superiores no virtual onde nada se perde e o alcance é imensamente maior.

A geração smartphone dá pois grande importância à imagem. E não é por acaso que as redes sociais consideradas mais nocivas para a saúde mental e bem-estar dos jovens são as que usam mais imagens como o Instagram e o Snapchat. Essa foi, aliás, a conclusão de uma pesquisa da Royal Society of Public Health e da Universidade de Cambridge, denominada #StatusOfMind.

Ora, estas redes, bastante apelativas, têm vindo a ganhar adeptos em Cabo Verde. Como G. que as assume como plataformas sociais de eleição, logo depois do… Facebook.

Indestronável, o “Face” continua a ser rede de eleição. Até porque, como observa Rosa Sena, acaba por ser mais económico, por “gastar” menos megas e ser mais rápida. Ora, tendo em conta que a internet em Cabo Verde não é barata e dificilmente os jovens têm pacotes ilimitados, é compreensível essa posição.

 

A falta de sono

Hiperconectados, sempre alerta, só mais um post… O ritmo e a característica do “sempre disponível” da internet nos telemóveis têm-se também traduzido na perda de horas de sono nos jovens de todo o mundo.

Patrícia Silva mantêm contacto com os alunos da escola ou grupos de teatro nos chats das redes sociais. “É uma ferramenta importante para a questão da comunicação” avalia. E consegue perceber, assim, a quantidade de horas que os seus alunos estão ligados. “Só desligam na hora de dormir. Independentemente da hora em que eu entro, vejo que eles estão online. Às vezes até brinco: ‘É hora de deitar, o que estão a fazer acordados a esta hora?’

Este factor é também apontado por Rosa Sena. Embora a psicóloga não arrisque dizer quantas horas os adolescentes da sua escola passam nas redes sociais deduz que são muitas. “Principalmente à noite. Notamos, pelo que dizem, e mesmo pela sua postura na sala de aula, que dormem muito mal. Ficam nas redes sociais e perdem muitas horas, perdem horas de sono”. Isso, claro, reflecte-se no seu rendimento escolar e até na sua disposição. E, mais uma vez, na sua saúde.

A referida pesquisa #StatusOfMind também refere o sono deficiente. E descreve ainda que as redes sociais como mais aditivas que os cigarros e o álcool.

Mas não só. O estudo britânico salientou ainda a busca da perfeição, o perfeccionismo e a baixa-autoestima (9 em cada 10 raparigas disse estar descontente com o corpo) como efeitos que afectam grande parte dos utilizadores das redes, que passam horas a ver uma vida truncada nos seus momentos mais glamorosos, como festas, férias e outros temas que se costumam postar.

Por tudo o que foi referido até aqui vê-se a pressão, e a auto-pressão, que recai sobre os jovens. E embora não haja elementos e estudos que permitam fazer um diagnóstico rigoroso, indicam como estados de ansiedade são potenciados o que pode, por sua vez, potenciar o sentimento de infelicidade e a depressão.

 

Depressão

Em Cabo Verde, a depressão atinge quase 5% da população, ou seja, mais de 24 mil pessoas. Estes são dados da OMS, mas não conseguimos apurar, dentre estes números gerais, qual a faixa etária a que correspondem. Muito menos foi possível estabelecer uma ligação entre estes e as redes sociais e smartphones, devido à ausência de estudo a este nível no país. 

Também não sabemos se tem havido um aumento de jovens deprimidos, como sugerem os estudos em outras zonas. Como a pesquisa #StatusOfMind, que indicou que as taxas de ansiedade e depressão entre jovens que usam as redes sociais tiveram 70% de aumento.

A própria OMS refere (mais uma vez sem distinção etária) que de 2005 a 2016 houve um aumento de 18 % de pessoas com depressão no mundo.

Sem dados concretos, fica a percepção. E na de Rosa Sena há sim mais jovens deprimidos. Isso, “pode ter relação ou não com o uso do telemóvel”.

“É possível que sim. Os jovens, hoje, querem tudo para o imediato, têm fraca tolerância à frustração, não sabem lidar com a perda e o uso indevido dos smartphones, junto com a fraca supervisão parental” pode ter influência, considera.

Para Patrícia Silva – que também salienta a falta de dados – o isolamento social, que é um dos aspectos da saúde mental que não pode ser menosprezado, aponta no sentido de corroborar os dados internacionais. E sua experiência empírica profissional mostra igualmente que há cada vez mais jovens deprimidos.

Quanto ao suicídio, é a nível mundial uma das 20 principais causas de morte mas ascende para o segundo lugar nos jovens dos 15 aos 29 anos, segundo a OMS. E tem vindo a aumentar.

“Não sei se a depressão e o risco de suicídio estão ligados às tecnologias. Mas é preciso falar mais sobre o assunto”, observa Patrícia Silva.

Falar, debater, analisar é, no entender das entrevistadas o passo certo. “Não vamos diabolizar”, dizem.

O importante, arrisca-se então, é compreender, minimizar o lado mau e salientar o lado bom das redes sociais. E conhecer e compreender esta geração smartphone, dando-lhe as respostas, o apoio, a orientação de que precisa. Afinal, nenhuma geração é igual à outra.

 

iGen – Uma geração infeliz

 iGen: Why Today’s Super-Connected Kids are Growing up Less Rebellious, More Tolerant, Less Happy - and Completely Unprepared for Adulthood  (ou “iGen: Por que as crianças superconectadas estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes - e completamente despreparadas para a vida adulta”). O título do estudo de Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unido, já diz muito. E leva-nos a pensar até que ponto a geração smartphone Cabo-verdiana encaixa neste perfil.

A autora expõe o estudo, que envolveu 11 milhões de jovens americanos, num artigo publicado na The  Atlantic. E descreve esta geração, nascida entre 1995 e 2012, que sucede aos Millennial e a que chama de iGen – em directa referência aos produtos Apple como “uma geração formatada pelo smartphone e pela concomitante ascenção dos media sociais”, que não conheceu a vida sem internet, ao alcance da sua mão, 24 /24h.

Para a autora, a entrada em cena do smartphone (recorde-se que o primeiro iPhone foi comercializado em 2007) e do seu primo, o tablet, “mudou radicamente todos os aspectos da vida dos teenagers, da natureza das suas interacções sociais à sua saúde mental”.

Assim, nunca os adolescentes viveram tão seguros em termos físicos como hoje. Saem menos, bebem menos, têm menos sexo.

Mas se houve uma diminuição dos comportamentos de risco físico como acidente ou gravidezes, a nível psicológico, os números assustam. Nos EUA, as taxas de depressão e suicídio entre os adolescentes têm vindo a disparar desde 2011.

“Não é exagero descrever a iGen como estando à beira da pior crise de saúde mental vista em décadas”, considera, sublinhando que grande parte desta deterioração advém precisamente da ascensão dos smartphones e das redes sociais.

“Há provas inequívocas de que os aparelhos que colocamos nas mãos dos jovens têm efeitos profundos nas suas vidas – e estão a torná-los seriamente infelizes”, diz Jean Twenge.

A autora aponta que todos os estudos mostram, sem excepção, que quanto mais tempo um adolescente passa em frente a ecrãs, mais probabilidades tem de ser (de se sentir) infeliz. Isso aplica-se inclusive ao uso do Facebook.

Em termos de relações humanas, o convívio a todos os níveis é baixo. Por exemplo, o número de “teens” que estão com os seus amigos todos os dias baixou mais de 40% entre 2000 e 2015. Estamos perante uma geração solitária, onde a depressão e as tendências suicidas encontram terreno propício.

Assim, se pela positiva, a taxa de homicídio entre adolescente tem diminuído nos EUA, desde 2007, a de suicídios aumentou. O número de raparigas que se suicidaram triplicou em 2015, quando comparado com 2007. O de rapazes, que continua a ser superior, dobrou.

A pressão psicológica é também imensa. Há o stress de ser “deixado de fora”, que é ampliado pelas redes e as meninas parecem ser as que mais sentem esta pressão. O sono dos adolescentes está também a ser prejudicado pelo apelo do smartphone. Entre 2012 e 2015 mais 22% de jovens dormia menos de sete horas.

Como referido, estes jovens não se expõem a situações de risco, e quando estas surgem, têm dificuldade em contorná-las. Na verdade, são jovens que não estão preparados para a vida adulta, são mais dependentes e têm dificuldades em tomar decisões.

Aliás, diz a autora que os jovens “de 18 anos agem como se tivessem 15 em gerações anteriores”. E são ainda jovens com menos expectativas”.

Em entrevista à BBC, a autora comentou que, no meio disto, o que mais a impressionou na sua pesquisa foi “ que os adolescentes estavam bastante cientes dos efeitos negativos dos smartphones”.

Pela positiva há a destacar que é uma geração muito mais tolerante com a diferença e que defende as minorias.

 

Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 824 de 13 de Setembro de 2017. 

Concorda? Discorda? Dê-nos a sua opinião. Comente ou partilhe este artigo.

Autoria:Sara Almeida,17 set 2017 6:00

Editado porAndré Amaral  em  18 set 2017 15:16

pub.
pub
pub.

Últimas no site

    Últimas na secção

      Populares na secção

        Populares no site

          pub.