De acordo com a OMS, os níveis elevados de açúcar no sangue estão relacionados a 3 milhões e 700 mil mortes por ano. O crescimento do número de pessoas com a doença é acompanhado do aumento de casos de obesidade e sobrepeso. Os dados constam do relatório global sobre as diabetes lançado pela Organização Mundial da Saúde em 2016.
Em Cabo Verde, dados referentes a 2007 apontam para uma taxa de prevalência de 12,7%. De acordo com a coordenadora nacional do Programa de Prevenção da Diabetes, do Ministério da saúde, Emília Monteiro, em entrevista à Rádio de cabo Verde, já está proposta a realização do inquérito demográfico das doenças não transmissíveis.
“A situação do país não foge à regra. Há mais de uma década, as doenças não transmissíveis têm sido a principal causa de mortalidade, representando um desafio para as capacidades do sistema nacional, já que estávamos preparados para as doenças infecciosas”, disse.
A médica afirma que o ministério tem tentado actualizar os profissionais de saúde que trabalham na área.
Emília Monteiro observa que os principais factores de risco da diabetes são comportamentais, referindo-se a um regime alimentar não equilibrado, o sedentarismo, uso do álcool e tabaco, entre outros.