A responsável do Programa Nacional Transfusional, em entrevista à Radio Morabeza, diz que o país tem de estar preparado para se defender das várias ameaças que vão aparecendo ao longo do tempo.
“A partir de momento em que temos o vector, ou seja, o mosquito há sempre o risco de alguém trazer o vírus e poder espalha-lo pelo o país. Não podemos estar à espera que isso aconteça para tomar medidas. Temos que saber o que é que está a acontecer a nível mundial em relação ao zika e outros arboviroses para saber o que está a acontecer nos países que vão tendo surtos”, explica.
Conceição Pinto diz que Cabo Verde, é porta de entrada para passageiros que chegam de vários países do mundo, motivo pelo qual existe sempre o risco de aparecimento de agentes infecciosos.
Entre finais de 2015, e meados de 2016, Cabo Verde registou uma epidemia de zika, com mais de 7.500 casos suspeitos e com 15 casos de síndrome congénita do vírus zika.
O atelier sobre o “Impacto das Arboviroses na transfusão sanguínea” é organizado pelo Ministério da Saúde e Segurança Social e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em Cabo Verde. Participam do evento delegados de saúde, directores hospitalares, médicos, enfermeiros, e técnicos dos bancos de sangue.
O acto da abertura contou com a presença do representante da OMS em Cabo Verde, Mariano Castellon Salazar, e da Directora Nacional de Saúde, Maria de Luz Lima.