Cabo Verde, com 3.022, fica atrás apenas do Brasil, Brasil (10.805) e à frente de Israel (2.539), Ucrânia (1.960) e Angola (1.613).
O arquipélago também aparece em segundo lugar, numa lista das 10 principais nacionalidades residentes em Portugal, com 34.986 cabo-verdianos a viverem naquele país europeu. Brasil (85.426) é o primeiro, seguido pela Ucrânia (32.453), Roménia (30.750), China (23.197), Reino Unido (22.431), Angola (16.854), França (15.319), Guiné-Bissau (15.198) e Itália (12.925).
O SEF destaca ainda outros estrangeiros com nacionalidade portuguesa, tais como naturais da Turquia (1.329), Guiné-Bissau (1.258), São Tomé e Príncipe (835), Índia (646), Moldávia (438), Marrocos (390), Roménia (358), Nepal (297), Paquistão (254) e Rússia (235).
Os dados constam do Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA) de 2017, a que agência Lusa teve acesso.
Segundo o mesmo documento, mais de 37 mil cidadãos estrangeiros pediram a nacionalidade portuguesa em 2017, um aumento de 5,2% em relação a 2016, adiantando que o SEF emitiu 28.673 pareceres, 27.362 dos quais positivos e 1.311 negativos.
“O crescimento acentuado de pedidos de nacionalidade de cidadãos oriundos de Israel e Turquia não deverá ser dissociado da alteração do regulamento da nacionalidade portuguesa relativo à naturalização de estrangeiros descendentes de judeus sefarditas portugueses”, refere o documento.
O SEF adianta que a maior parte dos pedidos de aquisição de nacionalidade portuguesa está relacionada com a naturalização (71%), seguido de estrangeiros casados ou em união de facto há mais de três anos com nacional português (16%) e atribuição originária (6%).
Sobre a aquisição de nacionalidade por efeito da vontade de casamento ou união de facto, o SEF salienta que os pedidos são apresentados por nacionais do Brasil (2.378), Cabo Verde (498), Angola (454), Ucrânia (353), Índia (281), Guiné-Bissau (230) e Venezuela (188), além do Nepal (111), Paquistão (101), Marrocos (78) e Bangladesh (53).
O RIFA indica ainda que, neste tipo de processos, verifica-se a existência de um grande número de cidadãos estrangeiros que, não sendo residentes no território nacional, efectuam o pedido de nacionalidade junto das embaixadas e consulados de Portugal da área de residência, como no Brasil, Reino Unido, França, Luxemburgo, Suíça e Emirados Árabes Unidos.
O número de estrangeiros residentes em Portugal aumentou 6% em 2017 face a 2016, totalizando 421.711, tendo sido os cidadãos oriundos de Itália e França os que mais cresceram no ano passado, revela um relatório do SEF.
O Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA) de 2017 adianta que os estrangeiros residentes em Portugal aumentaram pelo segundo ano consecutivo, ultrapassando em 2017 os 400 mil imigrantes, valor que já não se verificava desde 2013.