O cortejo fúnebre partiu da sua residência, na Bela Vista (Covada de Bruxa), debaixo de uma sonora salva de palmas, com a urna encimada com a bandeira de Cabo Verde, que ele fez questão de exibir sempre nas dezenas de regatas e em travessias em que participou pelo mundo fora.
À medida que o cortejo percorria as ruas, da Bela Vista até à igreja de São Vicente, no Monte Sossego, seguindo depois para o cemitério, engrossava o número de amigos e conhecidos que, assim, prestavam a última homenagem a este “lobo do mar”, epíteto que ganhou de uma revista francesa especializada em desportos náuticos.
O Ministério da Economia Marítima e a Câmara Municipal de São Vicente fizeram-se representar no funeral.
A morte do mais conhecido velejador cabo-verdiano, ocorrida no passado dia 27 de Setembro, apanhou de surpresa amigos e admiradores de Topad que, dias antes, em inícios do mês de Setembro, tinha conquistado o primeiro lugar de uma prova da sua categoria na regata SYZ Translemanique.
Topad terá sido vitimado por um acidente cardiovascular, na sequência da qual ainda foi sujeito a duas intervenções cirúrgicas, a que não resistiu.
António da Cruz destacou-se na sua modalidade e conquistou vários títulos, velejando pelo mundo, sempre com a bandeira de Cabo Verde.