A revelação foi feita, em entrevista à Rádio Morabeza, ao início da noite desta quinta-feira, pelo comandante da Guarda Costeira, Pedro Santana.
“Queremos mais equipamentos. Precisamos de navios, aeronaves, homens, precisamos de equipamentos de monitorização da Zona Económica Exclusiva. Portanto, é um leque de equipamentos muito grande para a Guarda Costeira, que é uma força muito cara. Temos que ir com muita calma e com estratégia, para 10 ou 20 anos termos esses equipamentos”, realça.
A Guarda Costeira desempenha as funções de patrulhamento do espaço aéreo e marítimo sob jurisdição nacional, incluindo a zona económica exclusiva. Um trabalho que o secretário de Estado para a Economia Marítima, Paulo Veiga, em representação do ministro da Defesa, reconhece que está a ser feito com “meios modestos”, mas garante que o Governo está a trabalhar para dotar a Guarda Costeira de capacidade própria de vigilância.
“Este trabalho é feito com meios que temos, ainda modestos, é verdade, e com meios de países amigos no âmbito de projectos de segurança cooperativa que temos vindo a desenvolver. Esforços vêm sendo desenvolvidos para uma capacitação cada vez mais efectiva da Guarda Costeira. Estamos paulatinamente, mas de forma muito segura, a trabalhar para dotarmos a Guarda Costeira de capacidade própria de vigilância e controlo dos nossos mares, na linha do Plano Estratégico de desenvolvimento da Guarda Costeira 2017/2027, aprovado pelo Governo no ano passado”, garante.
Vários países, como Portugal, Espanha, Brasil, França, Luxemburgo e Estados Unidos, apoiam as Forças Armadas nacionais, em particular a Guarda Costeira
A Guarda Costeira foi criada em 1993. A cerimónia de comemoração do 25º aniversário da instituição aconteceu ontem, em conjunto com o acto de inauguração da sétima edição da Feira das Actividades Económicas Ligadas ao Mar.