A Fundação Amílcar Cabral preparou um programa de comemorações, que inclui actividades lúdicas e didácticas nas escolas dos diversos níveis de ensino da ilha, actividades desportivas e culturais e o lançamento do livro “A Luta Criou Raízes”.
Trata-se de um conjunto de escritos e intervenções de Amílcar Cabral, organizado por Luís Fonseca e Olívio Pires.
No domingo, o Dia dos Heróis Nacionais arranca com o içar da bandeira pelas Forças Armadas nos Paços do Concelho do Sal, seguido da deposição de uma coroa de flores na estátua de Amílcar Cabral.
O ato central das comemorações irá decorrer nos Paços do Concelho e será presidido pelo comandante Pedro Pires, presidente da Fundação Amílcar Cabral e antigo chefe de Estado cabo-verdiano, e pelo presidente da Câmara Municipal do Sal, Júlio Lopes.
Seguir-se-á uma dissertação sobre “o papel histórico da ilha do Sal nos processos de libertação da África do Sul, Angola e Namíbia”, pelo comandante Silvino da Luz.
Na capital, Praia, as actividades estão a cargo da Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria (ACOP) que começa o dia com uma deposição de coroa de flores e visita às sepulturas dos combatentes da liberdade e da pátria no cemitério da Várzea.
Segue-se uma conversa aberta organizada pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), na Biblioteca Nacional.
A líder do PAICV, Janira Hoppfer Almada, irá assinalar este dia em São Filipe, Ilha do Fogo.
No Tarrafal de Santiago, a Assembleia Municipal promove uma conversa intergeracional sobre o 20 de Janeiro, em que participarão Ferreira Santos, investigador sobre a história e a cultura de Cabo Verde, com enfoque no Tarrafal, Mário Loff, jovem com contributos na área da cultura, e Ismael da Costa (James), um jovem ‘rapper’. Esta conversa decorrerá no Mercado Municipal de Artesanato e Cultura.
A 20 de Janeiro de 1973, o fundador do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, Amílcar Cabral, foi assassinado na Guiné-Conacri.