Em entrevista à agência Lusa, Alexandre Rodrigues afirmou que as análises realizadas em 2018 às águas balneares revelaram que a água é "de boa qualidade e segue aquilo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda".
Ainda assim, no ano passado registou-se a presença da bactéria Streptococcus (comum nas fezes) numa quantidade superior ao limite, mas a mesma não foi confirmada nas análises repetidas 15 dias depois, o que aponta para um episódio corrigido naturalmente.
Até agora, as análises às águas balneares em Cabo Verde eram realizadas durante a época balnear, mas este ano vão passar a ser feitas antes e durante a época balnear para que as autoridades tenham "padrões de comparação".
"Vamos analisar todas as praias mais importantes de Cabo Verde: Santiago, São Vicente, Boavista e Sal", disse, não descartando a hipótese de estender estas análises a outras praias que venham a necessitar.
Alexandre Rodrigues deixa uma garantia: "Posso assegurar aos cabo-verdianos e aos visitantes que a nossa água balnear é de excelente qualidade".
Também pela primeira vez este ano os resultados das análises irão ser divulgados publicamente, tal como a própria legislação define.
Sobre as obras que se realizam junto a várias praias na capital de Cabo Verde, cidade da Praia, o diretor nacional do Ambiente afirma que estas não têm tido impacto na qualidade das águas balneares.
Prainha, Quebra Canela e Gamboa são três das principais praias na capital e junto a elas estão a ser construídos vários empreendimentos, nomeadamente um casino, um hotel e vários restaurantes.
As análises realizadas em 2018 ocorreram após dois anos sem que este controlo tivesse existido.