As considerações foram feitas por esta responsável, terça-feira, na Cidade da Praia, à margem do encontro “Um dia com a dermatologia”, que acontece no âmbito da 6ª Jornada Dermatológica de Cabo Verde.
A escabiose é uma doença de pele mais conhecida em Cabo Verde por “coceirinha”, de transmissão parasitária e infecto-contagiosa, transmitida por contacto “pele a pele”, roupas e toalhas, entre outros meios. As crianças são as mais afectadas e principal fonte de contágio.
“É uma preocupação, sendo que temos vários casos de escabiose. Há que chamar a atenção das escolas, fazer um trabalho muito grande no terreno de saúde escolar e educar a população no sentido de eliminar os ácaros, como também cortar a transmissão da doença”, reconheceu a médica, defendendo que é necessário ainda que os professores tenham uma orientação em relação a essa patologia.
Segundo Raquel Fernandes, o clima quente e húmido de Cabo Verde, a aglomeração de pessoas ou a questão do saneamento são condições que favorecem a propagação da doença.
No âmbito da Jornada Dematológica de Cabo Verde vão ser realizadas consultas consultas gratuitas na ilha da Boa Vista.
“De 13 a 15 de Fevereiro uma equipa médica vai estar na ilha das Dunas para consultas médicas gratuitas", revelou a média.
Promovida pela Clinica Dermoclin, em parceria com a Bioderma, empresa dermo-cosmética de Portugal, Ministério de Saúde e delegacias de saúde, a 6ª Jornada Dermatológica de Cabo Verde tem por objectivo impulsionar e promover a partilha de experiência sobre a dermatologia básica entre a classe médica.