Dulce Almada Duarte nasceu em 1933 na ilha de São Nicolau. Mais tarde, estudou línguas românicas na Universidade de Coimbra.
Apoiou a ideia de anticolonialismo e apoiou a luta pela independência em Cabo Verde e Guiné-Bissau.
A linguista, desempenhou várias tarefas durante a luta pela independência. Dulce Almada Duarte co-produziu um programa de rádio em português para desmoralizar as tropas coloniais em apoio aos combatentes da resistência.
Durante a luta, escreveu uma série de artigos para a libertação para o PAIGC e traduziu obras feitas por Amílcar Cabral para o francês.
Em França foi Leitora de Português na Universidade de Caen (Normandia), na Argélia, foi docente na École Supérieure d'Interprétariat.
Esteve no quadro da luta pela independência de Cabo Verde em todos esses países e ainda no Senegal, Guiné-Conacry, Marrocos e Cuba.
Após a independência, Duarte trabalhou nos Ministérios da Educação e da Cultura, tendo desempenhado os cargos de Directora do Gabinete de Estudos, Directora -Geral da Cultura e Directora do Património Nacional.
Dedicou-se à investigação sobre a Língua e a Cultura Cabo-Verdiana. Publicou dois livros sobre o Crioulo Cabo-Verdiano: Cabo Verde. Contribuição para o Estudo do dialecto Falado no Seu Arquipélago (1961) e Bilinguismo OU diglossia as relações de força entre o crioulo e o português na sociedade cabo-verdiana (1998).