As três viaturas, segundo Aguinaldo Lima avançou à Inforpress, foram detidas em “flagrante delito” e autuadas, na última semana, pela Polícia Marítima, no âmbito de uma fiscalização regular à esta praia da periferia de São Vicente.
Neste momento, conforme a mesma fonte, já estão notificados tanto os condutores, como os proprietários dos camiões e da retroescavadora, que devem conhecer a multa aplicada nos próximos dias.
“Vamos aplicar a coima, sim, mas ainda está a decorrer o processo para se decidir o montante a ser pago”, explicou o responsável.
No entanto, aponta que os donos dass viaturas incorrem a pagar uma multa que vai 50 contos a 300 contos, caso for propriedade individual, e de 300 contos a 4.000 contos, caso forem de empresas.
O delegado do Ambiente em São Vicente, Vitorino Silva, disse que o mesmo processo corre os seus trâmites junto à Direcção Nacional do Ambiente, uma vez que a praia de João Évora é considerada uma Zona de Desenvolvimento Turístico Integrado (ZDTI).
Entretanto, mesmo sendo João Évora uma zona interdita à apanha de areia, que só é permitida em São Vicente na zona de Lazareto, a praia tem sido, segundo disse à Inforpress o comandante Regional da Polícia Marítima, Pedro Lopes, “usada clandestinamente” para este fim, que já provocou “uma certa derrapagem” de uma das dunas.
Conforme este responsável, antes deste caso da última semana, já tinha sido apreendido um outro camião que vinha com inertes daquela zona. Na sequência das apreensões, ajuntou, a areia foi doada à Câmara Municipal de São Vicente.