O presidente da Associação de Táxis da Praia, João Vaz Antunes, fez esta declaração hoje no primeiro jornal da RCV.
“Somos uma classe de risco e, como tal, é necessário que tenhamos um pouco mais de cuidados. Já tivemos encontro com a delegacia de saúde da Praia, onde nos foi exposto por alto como é que é feita a desinfecção das viaturas e qual deve ser o comportamento dos condutores”, indica.
Mas para João Vaz Antunes é necessária uma formação para capacitar esses profissionais, no sentido de prestarem um serviço público com segurança.
O responsável considera que existe boa vontade por parte dos profissionais do sector, mas neste momento há falta de álcool gel e máscaras no mercado o que condiciona os cuidados preventivos. “Temos que ter noção que para nós é um caso novo. Com o quê é que vamos fazer a desinfecção as viaturas?”, questiona.
“É necessário um esforço das entidades competentes para colocar esses produtos no mercado, para que as pessoas tenham possibilidade de os adquirir, e no nosso caso para podermos prestar um serviço mais seguro”, apela.
De frisar que numa das conferências de imprensa sobre a actualização dos casos de COVID -19 no país, o Director Nacional de Saúde, Artur Correia considerou que os táxis são veículos de risco, tendo em conta que muitas pessoas usam esse meio de transporte, e alertou para o cuidado que devem ter os proprietários de táxis e os condutores, neste sentido.
A Praia regista até ao momento com 52 casos positivos de COVID-19, um dos quais já considerado recuperado. Cabo Verde soma 109 casos, num total de três ilhas: Santiago (55), Boa Vista (53) e São Vicente (1).