A presidente da associação, Vicenta Fernandes, delatou essa situação em declarações à Inforpress, quando falava sobre as marcas que a prática do VGB já deixou em algumas pessoas no País.
“A lei pode até estipular que estes sejam protegidos pelo Governo, mas isso não acontece em Cabo Verde, são vítimas esquecidas do feminicídio e muitas delas encontram-se ao desamparo”, realçou.
A mesma fonte relatou ainda que pela associação já passaram vários casos do género, sendo uns por problemas psicológicos e outros para solicitarem apoio.
Sublinhou ainda que “não tem sido fácil”, já que muitos passam a conviver com um terceiro, que muitas das vezes não os dá o apoio necessário, a nível da alimentação, assistência psicológico e educacional.
A vulnerabilidade das crianças e adolescentes órfãs por feminicídio é acentuada num contexto de impunidade em que o pai ou mãe nem é obrigado a sustentar o filho, e muito menos o Estado, reiterou Vicenta Fernandes.