Maria da Luz Lima fez essa afirmação hoje, ao primeiro jornal da RCV.
Segundo a Presidente do Instituo Nacional de Saúde Pública, os dados disponíveis permite concluir que a variante do Reino Unido de SARS COV 2 é única presente em Cabo Verde. “Os estudos mostram que até agora a variante do Reino Unido, que tem a maior transmissibilidade, é única variante que temos no país”. No entanto a presidente do INSP avisa que não se pode descartar a presença de outras variantes.
Segundo um estudo publicado em Março na revista Science, com base em dados recolhidos até ao começo de Janeiro, não foram encontrados indícios de que esta versão do vírus provoque doenças mais graves.
Entretanto, uma segunda análise feita pela equipa autora do estudo sugere que a variante B.1.1.7, como também é conhecida a variante britânica, está associada a um aumento de 58% no risco de morte, segundo conclusões preliminares. “Este resultado parece robusto. Começámos a estudá-lo em meados de Janeiro, e todas as actualizações com novos dados são compatíveis com a hipótese de que a B.1.1.7 seja mais letal”, explica a bioestatística mexicana Karla Díaz Ordaz, coautora dos dois trabalhos, ao El País.
De acordo com os dados do boletim epidemiológico, o país contabiliza até este momento 3176 casos activos, 22105 casos recuperados, 230 óbitos, 7 óbitos por outras causas e 8 transferidos, perfazendo um total de 25526 casos positivos acumulados de COVID-19.