IGAE pede renovação do estado de calamidade para estabilizar propagação do vírus

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,26 mai 2021 11:13

O inspector-geral das Actividades Económicas, Paulo Monteiro, pediu a renovação do estado de calamidade por mais 30 dias, explicando a necessidade da medida para estabilizar a propagação do vírus no País.

Paulo Monteiro fez esta declaração à Inforpress, explicando que a fiscalização conjunta com outras autoridades tem surtido efeito mas entende ser importante mais 30 dias de estado de calamidade, uma forma de programar melhor o mês de Julho.

“É preciso mais um mês, porque dará a possibilidade de organizar melhor o mês de Julho, evitando assim a propagação do vírus”, apontou.

Conforme as suas declarações, durante as últimas semanas houve uma redução do número de contágios, fruto também do trabalho que está a ser executado em termos de fiscalização.

Mesmo assim, adiantou, ainda são registadas situações de falta de cumprimento de algumas normas, nomeadamente os horários de funcionamento de estabelecimentos, a falta de uso de máscaras e aglomeração de pessoas em alguns casos.

“Neste sentido estamos a fazer muita sensibilização sobre os perigos da falta do uso de máscaras e outras situações que também podem comprometer o trabalho que está a ser feito”, disse.

Por outro lado, avançou que a maior preocupação no momento são as festas privadas que têm acontecido, sobretudo na ilha de Santiago, promovido por um conjunto de promotores, que alternam os locais em que são realizados esses eventos.

No entanto, reiterou que as autoridades estão atentas à situação e já foi organizada uma forma de conhecer os códigos utilizados pelos promotores, que certamente serão identificados.

“Esta é uma preocupação no momento, mas temos vindo a coordenar com os comandos das polícias regionais a actuarem sempre que estas festas aconteçam”, frisou.

A Inspecção-Geral das Actividades Económicas (IGAE) tem efectuado uma fiscalização rigorosa no País, em conjunto com a Polícia Nacional, a Protecção Civil, as Forças Armadas, os Bombeiros, a Direcção-Geral do Trabalho e a Entidade Reguladora Independente da Saúde.

O objectivo é fazer cumprir as normas estabelecidas pelo Governo, a propósito do anúncio de estado de calamidade, evitando a propagação do vírus no país.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,26 mai 2021 11:13

Editado porSara Almeida  em  27 mai 2021 6:49

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