Conforme uma fonte ligada ao tribunal, os presumíveis autores, Yuren Fonseca, também conhecido como Marak, 26 anos, e Emerson Martins, conhecido como Nhau, 25 anos, foram apresentados na tarde de hoje ao Ministério Públicoe foi decretado que os dois indivíduos vão aguardar os trâmites ulteriores do processo em prisão preventiva.
O caso terá acontecido por volta das 20:15 de quarta-feira, 11, quando Cândido Marçal, conhecido no meio como Bomba, se encontrava num bar e terá sido abordado pelos dois agressores.
Anilton Delgado disse ter assistido a tudo e contou à Inforpress que após uma troca de palavras e de empurrões, Bomba terá optado por evitar a briga mas Marak e Nhau “queriam brigar a todo o custo”.
Quando decidiu sair à rua, Bomba foi agredido com um soco e logo de seguida com o golpe de balaústre, uma espécie de coluna ou pilar de betão utilizado principalmente para proteger escadas, sacadas e varandas, entre outros.
Uma grande moldura humana saiu à rua para se manifestar junto à Esquadra da Polícia Nacional, na Ponta do Sol, que acusam de não ter feito nada para evitar o ocorrido, apesar da pouca distância que separa a Esquadra e o local da ocorrência.
É que, segundo moradores da Ponta do Sol, os dois agressores são reincidentes, já foram condenados e cumpriram pena, eram muitas vezes presos e soltos logo depois, ao contrário da vítima que, segundo a própria polícia, era um homem pacato e educado.
Cândido Marçal tinha 30 anos e deixa um filho de um ano.